Cada ser humano tem uma vocação, um chamado especial de Deus para sua vida. Dentro da Igreja encontramos quatro vocações: sacerdotal, religiosa, o matrimônio e o leigo. Hoje vamos entender melhor o que é a vocação religiosa, confira:
A vocação religiosa – homem ou mulher consagrado a Deus – deixa tudo para traz, sua família, seus bens, para, assim como outrora os apóstolos, seguir a Cristo e dedicar sua vida totalmente a serviço da Igreja, em comunidade. Um religioso professa os votos de pobreza, castidade e obediência, e em tudo busca a perfeição de seus atos diante de Deus, ou seja, a santidade.
A vocação religiosa existe desde o início do cristianismo e a Igreja a apresenta de diversas formas: a vida monástica, eremítica, religiosa e a ordem das virgens. Ao longo da história foram surgindo inúmeros institutos seculares e sociedades de vida apostólica, ordens e congregações que sob os mais variados títulos (consagrados aos santos, à Santíssima Virgem ou a Cristo) estão dispostos a ser canal de misericórdia para os fiéis.
São diversos os serviços pastorais que o religioso presta nas comunidades, motivo pelo qual sua presença torna-se tão necessária. Por meio da oração, de missões, da educação e de diversas outras obras de misericórdia, os religiosos vivem plenamente o Evangelho tendo em vista a construção do Reino de Deus.
O Papa João Paulo II expressou na Exortação Apostólica Vita Consecrata que um religioso é uma “pessoa cristeforme” – um prolongamento, na história da Igreja, da presença de Cristo Ressuscitado. Ainda nas palavras desse Papa, a vida consagrada, sua beleza e seu prodigioso trabalho é ação do Espírito Santo. “É Ele [Espírito Santo] que, pelos milênios afora, sempre induz novas pessoas a sentirem atração por uma opção tão comprometedora. Sob a sua ação, elas revivem, de certo modo, a experiência do profeta Jeremias: ‘Vós me seduzistes, Senhor, e eu deixei-me seduzir’ (20,7)” (Vita Consecrata, 19).
Ser religioso é, antes de tudo, viver o céu na terra. É deixar tudo para se entregar ao amor de Deus e ser presença Dele para o outro. É estar disposto a ser sinal da misericórdia de Deus para os que necessitam.
Via Pantokrator