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Ser instrumento de salvação é missão de todos

A missão do padre é salvar vidas! Na verdade ele faz-se as vezes de Jesus que quer salvar, resgatar a cada um de nós. A vontade do Senhor é que nenhuma vida se perca (cf. Jo 6, 39).

Não estranho o fato do padre salvar uma garota que desejava pular de uma torre de TV, é cotidiano de seu ofício buscar salvar as pessoas. Ele é chamado a resgatar aqueles que estão à beira da morte, aqueles que insistem em escolher caminhos de morte.
O padre salva porque é instrumento do Salvador!

O padre salva ao gritar: “Não pule daí, desce dessa torre!”. Ele salva também quando convence aquela outra jovem a não abortar seu indefeso bebê. Salva quando pede ao casal para recomeçar após uma traição. Salva quando tenta abrir os olhos dos jovens, orientando-os a rejeitar os vícios. Da mesma maneira salva quando abraça e consola aquela mãe que chora ao ver seu filho escravo das drogas. Ele salva ao estar junto daquela viúva que não enxerga motivos para viver. Salva igualmente ao visitar aquela família pobre e esquecida por todos, levando o pão da Palavra e uma cesta básica.

Ao administrar os sacramentos, o sacerdote continua salvando aquele jovem ao iniciar seu caminho de seguimento a Jesus no batismo; na Santa Missa o padre também é instrumento de salvação ao oferecer aos famintos o Alimento do Céu, que sacia e dar sentido à existência; em cada confissão o padre salva ao estender a mão do Pai misericordioso àqueles mortos pelo pecado; aos doentes, acamados e doentes são salvos pela sua presença e unção oferecida, que ora os conduzem à recuperação da saúde, ora os preparam para a vida eterna.

O presbítero salva porque um dia igualmente o Senhor o resgatou no Sacramento da Ordem. Ele salva ao morrer para si, esquecendo suas dores em vista da salvação do povo a ele confiado.

Evidentemente não podemos esgotar as infinitas maneiras do Senhor salvar as pessoas através do padre. Há de se lembrar que muitos desses gestos acima mencionados, não apenas o sacerdote pode executar, na verdade, cabe a cada pessoa que carrega o nome de cristão repetir as atitudes do Cristo. É salvífico a todos ouvir sua voz: “Vá e faça a mesma coisa” (Lc 10, 37). “Eu lhes dei o exemplo: vocês devem fazer a mesma coisa que eu fiz” (Jo 13, 15), tendo em vista, que a missão de todo batizado é continuar a missão de Jesus.

Fazer o bem por onde passar, ser a voz, os braços de Jesus, reproduzir suas posturas não pode ser exclusividade do padre. A todos convém assim proceder para que digam de nós aquilo que se referia a Jesus: “Ele andou por toda a parte, fazendo o bem e curando a todos os que estavam dominados pelo demônio; porque Deus estava com ele”. (At 10, 38).

Por Pe. Aurenilson Carvalho, via Aleteia

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