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Sobre o discernimento da vocação sacerdotal

Nosso leitor Matheus compartilha conosco uma breve, mas profundíssima reflexão sobre o sacerdócio em Cristo.

Este artigo foi enviado por Matheus Erik Ferreira Silva, que nos propõe uma meditação aparentemente curta, mas insondavelmente profunda, sobre a natureza do sacerdócio em Cristo.

Todo sacerdote é escolhido entre os homens e constituído a favor dos homens como mediador nas coisas que dizem respeito a Deus, para oferecer dons e sacrifícios pelos pecados (Hb 5, 1-2).

O homem é retirado do meio dos homens para configurar-se a Cristo por meio do sacramento da Ordem. Ninguém tem o direito de ser sacerdote, mas deve colocar-se perante a Igreja para discernimento da vocação. É preciso silenciar o coração para ouvir a voz de Deus que chama e responder – “Samuel, Samuel!”. “Falai”, respondeu o menino, “que vosso servo escuta!” (Sm 3,10b).

Na condição de pecadores que somos, temos um único e Sumo Sacerdote: Jesus Cristo, que, pela morte de Cruz, nos redimiu. Os sacerdotes devem ser misericordiosos e compadecer-se das suas fraquezas e das dos irmãos.

É necessária antes de tudo a oração – “Naqueles dias, Jesus retirou-se a uma montanha para rezar, e passou aí toda a noite orando a Deus” (Lc 6, 12) –, que suplica ao Pai, pela ação do Espírito Santo, a perseverança e a misericórdia, para assim ser menos indigno de exercer este ministério.

Jesus Cristo é o único e Sumo Sacerdote, que se ofereceu uma vez por todas por nossos pecados. Muito embora configurados a Cristo pelo sacramento da Ordem, não somos dignos de exercer este ministério: é por pura graça e misericórdia. Por isso, nunca devemos descuidar da nossa fé, mas sim manter uma atitude sempre orante e vigilante.

Via Aleteia

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