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Somente no Céu alcançaremos plena felicidade

Deus, infinitamente bom, ao nos criar à Sua imagem e semelhança, colocou, em nosso coração, uma ânsia de felicidade perfeita, que Ele saciará no Céu e, só no Céu. Nada, nesta vida, pode satisfazer plenamente o nosso coração. No Céu, seremos felizes com a máxima capacidade do nosso coração, sobretudo, por sabermos que essa felicidade está assegurada para sempre. O oposto disso será o inferno, a frustração absoluta e também eterna.

Certa vez, um jovem foi para a guerra e lá recebeu de sua mãe um jornal de sua terra. Viu nele a foto de uma jovem que o encantou. Começou a se corresponder com ela: trocam fotos e experiências, enamoram-se um pelo outro, mesmo sem se conhecerem pessoalmente. O amor mútuo, mesmo à distância, os fez melhores, mais aplicados e bons, por amor ao outro. No coração de ambos, cresceu o desejo de se encontrarem, casarem-se, terem filhos e viverem juntos para sempre.

A guerra acabou, ele voltou para casa. Na estação do trem, ela o aguarda ansiosa, depois de dois anos de espera e fidelidade. Quando o trem chega, ele desembarca e se abraçam fazendo vibrar todas as fibras do corpo. Ele a toma nos braços e lhe diz: “Ah! Se este momento pudesse se tornar eterno!”. É a felicidade do amor alcançado e concretizado na posse da pessoa amada. Este é um exemplo imperfeito do que será o Céu.

Anseie pelo Céu!

O Espírito Santo não nos é dado para vivermos mais e melhor nesta vida, mas sim para nos levar para o alto, para acender em nós a nostalgia do eterno como diz o padre Cantalamessa.

Vale a pena buscar a santidade!

É o que o grande Apóstolo recomendava a seu discípulo: “Combate o bom combate da fé. Conquista a vida eterna, para a qual foste chamado…” (ITm 6,12).

Santa Teresinha do Menino Jesus, como todos os santos, ansiava pelo Céu. Ela escreveu:

“Lá, não encontraremos olhares indiferentes nem invejosos, porque a felicidade de cada um será a de todos. Entre os mártires nos assemelharemos aos mártires; entre os doutores, aos doutores; entre as virgens, às virgens. Assim como numa família, todos, sem inveja, confiam uns aos outros, assim seremos no Céu com os nossos irmãos. Julgais que os grandes santos, conhecendo quanto devem às almas pequeninas, ao vê-las no Céu não as amarão com um amor sem igual? Haverá lá, certamente, muitas simpatias deliciosas e surpreendentes. O privilegiado de um apóstolo, de um grande doutor, será talvez um pequenino selvagem; o amigo íntimo de um patriarca, uma simples criança. Oh! Como eu quisera estar nesse reino de amor!”

Como tenho sede dessa mansão bem-aventurada!

Santo Agostinho dizia sobre o Céu:

“Um eterno repouso deveria ser comprado por um trabalho eterno. Mas como é grande a Misericórdia Divina! Deus não nos diz: trabalhai um milhão de anos, nem mil anos, mas sim trabalhai, sofrei durante o pouco tempo em que viveis na terra e adquirireis um repouso sem fim.”

A uma jovem que ia receber o hábito religioso no convento, disse Santa Catarina de Gênova: “Que a eternidade esteja em vosso espírito; o mundo sob os vossos pés; a Vontade de Deus em todas as vossas ações e que o Amor Divino brilhe em vosso coração!”

É o caminho da santidade e do Céu!

Por Felipe Aquino, via Canção Nova

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